E agora já não sei me sustentar
É de dor-de-alma
que dia-a-dia morro,
Ou alimento o mundo
e apodreço,
Ou obedeço o que sinto
sem ninguém a alimentar.
Exausta de máscaras
que já não caem mais
Que moldam minha face
e escondem as expressões reais.
Não sei mais quem sou
só conheço o que deveria ser.
E vivo na linha
entre o que restou (e sou)
e o que seria certo viver.
As horas e os dias
me grudam na pele
Machucam, me queimam...
O tempo me fere.
PERFEITO.
ResponderExcluirEssa sou eu ... PERFEITO , Bia!
ResponderExcluirNossa!!.....lindo, triste, profundo e sincero....deu vontade de levantar e aplaudir.
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