terça-feira, janeiro 22, 2013

tumulto

Abro os olhos meticulosamente,
a catástrofe já paira pelo quarto.
Não há sinais evidentes,
nada que os olhos possam ver.

Fase em que os olhos não vêem o amor
e o coração não tem capacidade de tentar.
Se desengana com os melhores enganos
Vê o erro e não se incomoda em se sujar.

Fase em que os segundos soam regressivos.
Os minutos são esperas, ásperas
As horas são décadas de mágoas
e os dias são vidas,
todas à beira da morte.
Consciência sem norte,
afundada na lama
e prestes a se afogar.

E espero
espero
e espero...
ver luz em algum momento.
Um dia, me reinvento
e encontro um conforto pra alma.
Nessa hora da vida,
me moldo de frustrações
e só enxergo despedida.



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