"(...)
- Eu não sou romântica. Sempre fui seca.
- Não. Você escreve poesia... Você é romântica.
- Na vida sou de pouca palavra de amor. Sou adepta a silêncios.
(Pausa)
- Então não vai me falar nada?
- Mas a questão é: Se eu te beijo, preciso de palavras? Se eu te toco na pele, preciso te tocar com rimas? Se eu amo você, preciso falar de amor?
- Já tá escrevendo de novo ou ta me dizendo isso?
- Agora escrevo, não posso fazer. Agora sou só teoria, na prática funciono diferente.
(Pausa)
- Não sei como vai ser.
- Te prometo falta de tédio. Pode ser?
- Tá. "
- Vê aquela estrela, pouco abaixo do horizonte? Ela será minha companheira. Quando olhar para o céu e puder vê-la, serei eu olhando la do alto por você.
ResponderExcluir- E de que me vale seu olhar frio a distância?
- De nada? De tudo. Do que você quiser. Pode ser o brilho de uma velha lembrança, pode ser o calor de uma louca esperança, pode ser um detalhe de mais essa dança. A última valsa sempre ameaçada, desejada, almejada, mas nunca realizada.
- Não gosto de imaginação. Prefiro o frio concreto real a uma memória inventada.
Mas no fundo sabia que não. E aquela última verdade alfinetava fundo em seu coração.
Oi, Beatriz!! Achei pra lá de encantador o que tu escreve, de verdade e como escrevo também adoraria que tu visitasse a minha página, pode ser?! Compartilhamento poético hahaha https://www.facebook.com/luscofus
ResponderExcluir