Perco as linhas
E os espaços
A letra já não é mais
A mesma
E a pessoa?
Quem será?
Num corpo translúcido
Os pontos pretos manuais
Angústias cercadas
Dos cuidados morais
Orquestrando obrigações diárias:
- Ela é normal!
- Que alívio!
Liberdade encarcerada
De qualquer alegria
Eu desconfio
Poucas conquistas
Nas mãos erradas
E não se pode dar um pio:
- Como ela é forte!
- Sem rancores, que alívio!
Há poucas certezas
Todas por um triz
E atrás do sorriso
Suave
Feliz
Os pontos finais
triplicados
... ... ...
... ...
...
Ou os últimos:
Entorturados
,